terça-feira, 6 de outubro de 2020
Cazumba
domingo, 4 de outubro de 2020
Aldravas
Sua origem é greco-romana e foi bastante utilizada até o
século 20, quando surgiu a eletricidade e sua função caiu em desuso. As
aldravas surgiram como objeto de praticidade, para que as pessoas pudessem
anunciar a sua chegada, batendo-as contra a porta para fazer barulho. Associado
ao uso prático, ganhou status artístico
e decorativo. Assim foram surgindo peças artísticas e elegantes, que passaram a
adornar as portas de muitas cidades. Há quem diga que possui significados
profundos, religiosos, místicos e mitológicos.
sábado, 3 de outubro de 2020
Sono Solitário
Sono, filho da noite
Nos entorpece nesta manhã
Nem quente e nem fria
Sono imortal, irresistível aos mortais
Que prostram-se, mesmo á luz do dia
Sono, sussurro da morte
Que ecoa nos escuros becos
Anunciando a pandemia
Sono solitário
De algum lugar vazio
Que preenche meu ser, sombrio
Com despertar de um dia diferente
Nebuloso, eloquente
Por tortuosas aleias sigo sozinho
Caminhando sobre os escombros
Da sociedade e de um Mundo mesquinho.
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Memória, Fotografia e Restauração
A memória dialoga com o presente através de sua relação com
passado, propondo a gênese de ações futuras. Sendo assim, a construção, o
resgate, a restauração da memória por intermédio dos mais diversos instrumentos,
dentre os a quais a fotografia desempenha um papel de destaque, é fator
fundamental para que o homem assuma a missão de defender os interesses da sociedade.
Faça uma viagem no tempo e no espaço, evoque sua memória,
libertando lembranças coletivas, solicite a restauração de fotos antigas de sua
família.
Contato:
(98) 98479-7120 / 98804-6662 (Whatsapp)
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
O Relógio localiza-se na Rua da
Glória, em frente à Rua Cândido Mendes. Para embelezar o bairro da Glória,
dentro de seu programa de melhoramentos da cidade, o prefeito Pereira Passos
mandou retirar a balaustrada de bronze que circundava a Praça Tiradentes, no
Centro do Rio, e transferi-la para a Avenida Augusto Severo. O relógio teve a
finalidade de arrematar o conjunto.
O monumento é formado por uma
coluna de gneiss de 7,5 m, encimada por um relógio de quatro faces, com
mostradores luminosos. Sua base é quadrangular, com laterais projetadas. A
coluna cilíndrica é ornada por dois cordões perolados. O relógio, inaugurado a
15 de abril de 1905, está localizado sobre um capitel retangular com meia luz e
meia flor em seus centros. Na placa da base encontram-se as armas da cidade com
quatro florões ao canto. A Companhia de Ferro Carril do Jardim Botânico foi
quem proporcionou a iluminação do monumento.
A máquina do relógio é francesa e
foi instalada pelo relojoeiro alemão Frederich Krussman. Em 1980 o relógio foi
quebrado. Um relojoeiro se ofereceu a consertá-lo de graça, mas não obteve
sucesso. O mecanismo foi retirado para o conserto. Perda de tempo: havia falta
de informações técnicas sobre seu funcionamento. Vários relojoeiros tentaram
consertá-lo. Contudo todos fracassaram. Em 1986, o reloginho foi finalmente
restaurado.
O monumento é protegido pelo
Instituto Estadual do Patrimônio Artístico-Cultural (INEPAC). No passado, o
escritor Pedro Nava, que morou mais de 40 anos na Rua da Glória, protestou
veementemente contra o abandono e a deterioração dos monumentos do bairro,
incluindo a depredação do chafariz, da amurada e do relógio.
Hoje o velho reloginho resiste ao
tempo e continua acertando os ponteiros de quem passa pela Glória.
Texto por: Rio e Cultura
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terça-feira, 29 de setembro de 2020
Arco dos Teles - RJ
Obra do engenheiro João Fernandes
Pinto Alpoim, o Arco do Teles foi construído em meados do século XVIII para
ligar a antiga Praça do Carmo, hoje Praça XV, à Rua da Cruz, atual Rua do
Ouvidor. O arco fazia parte da residência da família Teles de Menezes, proprietária
dos prédios no local. Por isso o nome.
A área era frequentada por toda a
alta sociedade carioca, que muitas vezes era atraída pela devoção a uma imagem
de Nossa Senhora dos Prazeres, colocada em um espaço no interior do Arco do
Teles.
A obra provou sua força em 1790.
Nesse ano, um incêndio, que segundo alguns relatos foi criminoso, destruiu a
maior parte da casa dos Teles de Meneses, afetando o Arco, que acabou
resistindo. Muitos documentos históricos do Senado e da Câmara, que funcionavam
nos prédios vizinhos aos dos Teles, se perderam nesse caso. Entre os papéis
perdidos estavam toda a documentação referente aos primórdios da cidade,
inclusive os recibos e cobranças de foros (algo parecido com o IPTU) e os
registros gerais de imóveis. O curioso – e até engraçado – é que o incêndio
teria começado em uma loja térrea próxima à Rua Direita, onde existia um
comércio de objetos usados chamado de “O Caga Negócios”.
O trágico acontecimento forçou uma reconstrução imediata.
Devido a esse trabalho, muitos detalhes das construções originais foram
recuperados e hoje podem ser notados por quem caminha pela área, que é toda
destinada a pedestres e conserva o calçamento antigo, de pedras. No entanto,
essa não é a única passagem assustadora do Arco do Teles. Em um texto para o
site Mapas Antigos, Histórias Curiosas, Carlos Serqueira conta sobre uma
“bruxa” que assombrou o local. De acordo com o artigo, Bárbara dos Prazeres
(ficou conhecida assim por causa da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres que
ficava no Arco) foi uma mulher que ao chegar de Portugal com o marido, se
envolveu amorosamente com um mulato. Para viver a paixão, ela matou o esposo
europeu. Tempos depois, Bárbara percebeu que o novo amor estava somente
interessado em suas posses, então, ela também o matou. Com dois crimes grandes
nas costas, restou à mulher o submundo da eterna fuga. Passou a se prostituir e
fazia ponto exatamente embaixo do Arco do Teles, que após o incêndio passou a
ser menos valorizado e virou área de malandros e mulheres da vida. O tempo
passou e Bárbara envelheceu. Não tendo mais clientes e já com algumas doenças
sexualmente transmissíveis, a mulher recorreu à magia negra. Um dos trabalhos
que fez tinha como objetivo recuperar a juventude perdida. Para conseguir isso,
ela precisava ingerir sangue morno de crianças. Não existem números exatos, mas
documentos constam que foram dezenas de pequenas vítimas. Dizem que Bárbara
pendurava as crianças pelos pés com uma corda, as esfaqueava e fiava embaixo
delas para banhar-se no sangue. O ritual acontecia na casa onde vivia, na ainda
isolada e perigosa Cidade Nova.
Em 1830, Bárbara sumiu no mundo sem avisar a ninguém. Nesse
mesmo ano, um cadáver de uma mulher apareceu boiando próximo ao Largo do Paço.
Embora as feições estivessem quase irreconhecíveis, alguns garantem que era
Bárbara. A assustadora criatura aparece nos registros policiais da época como
Bárbara dos Prazeres e também como Bárbara “Onça” – referência à sua
ferocidade. Teses defendem que nesse período surgiu a expressão: “cuidado que a
bruxa está solta!”.
“Há quem suspeite (lenda urbana?) que ela continua viva até hoje, graças ao segredo da fórmula de rejuvenescimento. E mais: teria assumido a condição de feiticeira e aplicado a receita em alguns milionários, em troca de parte de suas fortunas. Diz-se que ainda hoje, em certas madrugadas sem lua, quando já partiram os últimos garçons dos bares da Travessa do Comércio e cessou o movimento da boemia, escuta-se no beco a gargalhada de Bárbara Onça, a feiticeira, ecoando assustadoramente pelos vazios escuros do Arco do Telles” escreve Carlos Serqueira em seu artigo. Cruzar o Arco do Teles, seja durante a semana para realizar alguma tarefa do dia ou para comer em algum restaurante local, ou em um final de semana para aproveitar uma festa, é caminhar pela história do Rio. História que pode ser divertida, trágica ou assustadora, mas que faz parte da nossa Cidade Maravilhosa.
domingo, 27 de setembro de 2020
FOTÓGRAFO CRIA PAISAGENS INCRÍVEIS APENAS USANDO CORPO HUMANO
https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116215-fotografo-cria-paisagens-incriveis-apenas-usando-corpo-humano.htm