Entre pedras, barcos e casas que desafiam o esquecimento,
ergue-se uma paisagem que respira memórias. A maré, que avança e recua há
milênios, roça os pés do concreto recente, tentando, pacientemente, reclamar o
que lhe pertence. Cada pedra no chão guarda o rumor de vozes antigas; cada
parede exposta carrega o peso de vidas que resistem ao fluxo implacável do
tempo.
